Eu tenho fé num desenredo onde a ganância se afoga em mar de amor
Eu tô de pé, mas sem sossego… a intolerância me maltrata, causa dor
Física, prática, carnal
Até sorrio, mas segue doendo igual
Não tenho borda, limite, fronteira
Paz
Já tive, não tenho mais
E se quer saber, nem quero
Que a calmaria já não me satisfaz
Desejo que o ser humano brilhe, cante, conte
Beba de todas as fontes
Antes de confrontar a existência do outro, se confronte
Imagine que o ódio é um caudaloso rio
E ao invés de ser barco, decida ser a ponte.