A PONTE (Émerson da Costa)

Eu tenho fé num desenredo onde a ganância se afoga em mar de amor

Eu tô de pé, mas sem sossego… a intolerância me maltrata, causa dor

Física, prática, carnal

Até sorrio, mas segue doendo igual

 

Não tenho borda, limite, fronteira

Paz

Já tive, não tenho mais

E se quer saber, nem quero

Que a calmaria já não me satisfaz

 

Desejo que o ser humano brilhe, cante, conte

Beba de todas as fontes

Antes de confrontar a existência do outro, se confronte

Imagine que o ódio é um caudaloso rio

E ao invés de ser barco, decida ser a ponte.

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